Licitada obra que vai resolver os problemas de alagamentos no Plano Piloto

Prometido em outros governos, Ibaneis Rocha lança projeto para corrigir a captação de águas pluviais nas asas Sul e Norte

Foto: Renan Oliveira.

Foi publicado nesta segunda-feira (26) o aviso de licitação do projeto Drenar DF, que vai resolver o problema histórico de alagamentos e enxurradas no Plano Piloto, causados pelas chuvas.

Dividido em cinco lotes, ele prevê a construção de uma ampla rede de drenagem pluvial, complementar ao sistema já existente. A primeira etapa vai começar pela Asa Norte, atendendo a área mais problemática da região, chamada de Faixa 1/2, principalmente nas quadras com final 2.

A obra prevê nova tubulação, que começará nas imediações do Estádio Nacional Mané Garrincha e descerá à via L4 Norte, e depois ao Lago Paranoá. A tubulação vai passar paralela às quadras 902 (perto do Colégio Militar), 702, 502, 302, 102, 202 e 402, cruzando com o Eixo Rodoviário Norte (Eixão), além da via L2 Norte até chegar à L4 Norte, próximo ao Setor de Embaixadas Norte.
 
"Esse projeto é uma batalha que travamos desde o início do governo, vencemos todas as burocracias e agora soltamos a licitação. A drenagem do Plano Piloto foi projetada há sessenta anos, e nesse tempo a cidade cresceu e se desenvolveu, exigindo uma nova rede de captação de águas, principalmente após a construção do estádio Mané Garrincha e do bairro Noroeste. Com o Drenar DF vamos acabar com os alagamentos que tanto incomodam a população", disse Ibaneis Rocha.

A obra, inclusive, vai causar danos mínimos ao trânsito e à fluidez do dia a dia da população. Serão 7,68 km de túneis e o projeto já foi aprovado pela Novacap, com escavações entre 12 e 15 metros de profundidade.

Para receber a água da chuva das faixas 1 e 2 Norte, ao fim do percurso, será construído um reservatório de qualificação de água pluvial. Ele será erguido em uma área de 36 mil m², dentro do Parque Urbano Internacional da Paz, e funcionará como uma lagoa com volume útil de 70 mil m³ de água, podendo chegar ao volume máximo de armazenamento de 96 mil m³.

Essa lagoa será responsável por decantar as impurezas, permitindo a retenção da sujeira carregada pelas águas da chuva, e melhorar a qualidade da água lançada no Lago Paranoá.

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